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Foto do escritorCarlos Frederico de Almeida Rodrigues

BIOÉTICAS E NEUROCIÊNCIAS - GRUPO DO TELEGRAM PARA DISCUSSÕES E DÚVIDAS EM BIOÉTICA E NEUROCIÊNCIAS.

Atualizado: 6 de dez. de 2023


Como o Alzheimer mata os neurônios?

Essas descobertas, reveladas por pesquisadores, revelam que as proteínas anormais, como amilóide e TAU, que se acumulam no cérebro de pessoas com Alzheimer, podem causar inflamação e interferir na química neuronal. A identificação do papel crucial da molécula MEG3 na morte celular por necroptose traz potencial para preservar as células cerebrais, apresentando possíveis avanços nos tratamentos futuros.




Neurociência estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Dessa forma, os três elementos que norteiam esse estudo são o cérebro, os nervos periféricos e a medula espinhal.

Cada um deles faz parte do sistema nervoso do corpo humano, sendo responsável por coordenar as atividades voluntárias ou involuntárias. Além disso, analisa o comportamento e as emoções humanas.

Mas se pode dizer que a Neurociência explica não somente as reações do corpo, mas os fenômenos da mente. Portanto, é um campo científico que busca revelar estruturas, processos de desenvolvimento e alterações que possam ocorrer ao longo da vida.

Entre as pautas de maior envolvimento dos neurocientistas, está a melhor compreensão das bases biológicas, psicológicas e pedagógicas do aprendizado escolar para qualificar os processos educacionais.

Por exemplo, uma grande descoberta foi a relação da desnutrição com a redução da capacidade de aprender. Isso porque o cérebro consome bastante glicose, e na sua ausência, há enfraquecimento da memória, um fator importante nos processos de aprendizagem.

Quais os campos da Neurociência

Anterioremente, compreendemos que a neurociência é um campo científico com abordagem multidisciplinar, relacionando-se com outras, como Antropologia, Educação, Linguística, Medicina, Ciência da computação, entre outros.

Para qualificar e tornar os estudos em Neurociência mais específicos e delimitados, essa ciência se organiza em cinco campos específicos. Assim, classifica-se conforme suas finalidades.

Neurofisiologia

Neurofisiologia diz respeito ao estudo da Neurociência que investiga as funções do sistema nervoso e periférico. Além disso, é possível identificar desordens que tenham origem no mau funcionamento do sistema como um todo. Tais como epilepsia e esclerose múltipla.

Assim, os estudos acerca do sistema nervoso mapeiam as atividades do cérebro e da medula espinhal. Já os do sistema periférico investigam as funções dos nervos, sensibilidade e comando dos músculos do corpo.

Neuroanatomia

Uma das partes mais complexas, a Neuroanatomia se dedica a compreender toda estrutura do cérebro, medula espinhal, nervos e terminações nervosas. Ou seja, é o estudo do relacionamento entre a estrutura e a função no sistema nervoso.

É um campo da Neurociência obrigatório e fundamental à prática médica, principalmente, da área de neurocirurgia, bem como farmacêuticos, fisioterapeutas, radiologistas e enfermeiros.

Quando em conjunto com a neurofisiologia, avalia os impactos de lesões e experimentos, a fim de contribuir para novas descobertas do sistema nervoso.

Neuropsicologia

Neuropsicologia investiga a relação entre o estudo aprofundado do sistema nervosa e à análise do comportamento humano e dos processos psicológicos.

Seu objetivo é compreender como o cérebro é capaz de influenciar cognitivamente em funções essenciais, como raciocínio, memória, atenção, emoções e capacidade de julgamento.

Portanto, contribui diretamente no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de distúrbios e alterações comportamentais causadas pela idade ou contexto psicosocial.

Neurociência comportamental

Ligada à Psicologia, a Neurociência comportamental se aprofunda no que está por trás da conduta humana e como o inconsciente afeta nas decisões.

Além disso, envolve questionamentos profundos relativos à identidade das pessoas, buscando compreender o funcionamento de formação da personalidade e da memória.

Neurociência cognitiva

A Neurociência cognitiva está voltada ao entendimento do pensamento, da memória e da dinâmica do aprendizado, estudando parte da percepção e sensação.

Portanto, se o aprendizado acontece pela experiência, também investiga as interações dos cinco órgãos dos sentidos na geração de conhecimento.

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